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quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

No dia do enterro ele nasceu


Hoje senti meu espirito conversar comigo, acendi três cigarros de uma só vez para tentar me sentir um pouco melhor, respirei as palavras das arvores mas elas não me podiam dizer nada alem das folhas das pedras molhadas.
Deixei lembranças escritas na terra, era um indiozinho morto preso em uma flor na minha boca em forma de coração.
Agora vejo todos os soldados da paz se matando dentro de mim.
Respiramos todas as dividas e duvidas para nos perguntar quem realmente somos nas maiores das escadas em que se formaram as palavras que não dizem nada.
Uma grande vigília, eles me disseram...
Meu irmão, sou teu irmão ou será que não?
Quem estamos errados?
Existe uma paz na mentira...
E pra ser bem sincero eu somente queria estar em outro lugar diferente deste paraíso de águias, elas voam para dentro dos fios dos teus cabelos e nada está escrito no decorrer dos nossos escombros que se enrolam e se amarram em volta de um circulo de nada.
É, o vazio as vezes preenche o que sempre está cheio, alguém me perguntou sobre isso um dia e eu não soube responder, entendo, acho que ainda não sei...
Não luto a meu favor e nem ontem.
E sobre tudo aquilo que eu tinha dito antes, esqueça...
É tudo mentira.

Aqui não existem mais espelhos

Casa de espelhos inversos
Nos versos calados na descida da colina,
A falta de minha identidade
Cala qualquer tipo de sentimento,
Vejo meu reflexo verdadeiro,
Mas não mais me cortarei em pedaços.
E por onde passo não vejo mais significância real na realidade...

terça-feira, 14 de outubro de 2014

Sexto Sono

Eu estava no quinto ou sexto cigarro em menos de cinco minutos, talvez fosse o sexto andar ou o sexagenário ano de minha vida, eu não sabia ao certo, tudo bem, não importa, nada mais me importava mesmo que eu ainda tivesse muita coisa para me importar.
Enfim acendi outro cigarro tentando assim queimar minhas memórias a cinza caia no prato o prato no chão da sala, eu nunca mais havia pisado aqui desde àquela noite, o muro alto demais a vida que seguia, tudo quilo me apavorava demais sua face deteriorando sobre a minha, os espaços vazios que eu mesmo deixei os buracos que cavei na sorte, a dor machucada, os passos que não caminhavam, larguei a felicidade pra lá,  o novelo de neve era eu, como eu poderia acreditar em algo que tinha me deixado assim desta maneira que eu nem sei explicar.
Vou tomar um café a sangue frio para que os dias passem depressa se minha face leiga e desprovida de verdade ou vaidade cair em si novamente me jogo no ar, me desfaço em nó, é me refaço novamente enquanto isso apago o cigarro e guardo as cinzas no bolso, bebo minha pele e finjo finalmente que estou fingindo. 

terça-feira, 25 de março de 2014

Eu 2

Eu agora relendo todas as nossas conversas procuro entender o quanto sinto que sou teu, eu agora somente tento encontrar uma maneira de não enlouquecer, eu procuro realmente entender...
Eu sei que nunca fui capaz de ser alguém que realmente mereça alguém como você, por mais que eu ache que não eu somente quero você...
Eu agora procuro você, e somente você pode me encontrar aqui onde estou perdido...
Somente esxixte amor quando há amor...
Eu não posso esperar por um tempo que não existe...
Eu se eu morrer amanha?
Que falta eu faria para mim?
E se você me aceitar de volta?
Seriamos as pessoas mais felizes do mundo!
Deixa o sorriso fluir em nossas faces, deixe o amor e a paz retornar em nossos corações...
Deixe a vida fluir para nós!
Eu deixo...
Eu deixo...
Eu me permito hoje ser o que nunca fui, sem promessas ou mentiras a dois!
Eu me permito ser quem realmente sou!
Eu amo tanto nós que chego a acreditar que somos somente um...
Na vida eu nunca pude chegar a uma conclusão,
Eu sei o que realmente posso agora...
Eu sou o que realmente sou agora...
Eu amo você como realmente amo...
Sempre, sempre e sempre...

Eu

Sempre esperei por você
E agora?
Nenhum dia se passou?
O que mais vai passar?
Se nada do que sei é somente o que sentimos,

Sempre sonhei com você
E do que adianta?
Do que adiantaria,
Perder agora.

Se do que se sabe
É somente o que sentimos,
Sempre amei você
E do que se sabe
Nada se sabe.

Somente se sente o que sentimos...
E quando se sabe o que se sente?
E quando se sabe a hora certa de partir
Do que você sabe
Nada se sabe
Do que  você sente
Somente se sente...

Se tudo que somos
Nada és
Sim, não ha duvidas
Eu amo o que amo
Amando quem me ama.

Você

Hoje quando acordei percebi minha casa vazia
Nada era tão vazio como minha alma
O tudo, o terço, a reza...
Nenhuma oração faria sentido
Mas o sol sorria la fora
Enquanto a lua chorava aqui dentro


Hoje enquanto dormia
Eu não sonhei
Eu não dormi
Eu não sorri
E nem chorei

Ontem quando perdi
Eu ganhei
Ontem quando ganhei
Eu perdi.

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Vampiro de Luto

Feche a janela na madrugada porque o vampiro, esta sem dentes...
Vou costurar minha boca e atrofiar as mandíbulas em volta do meu pescoço...
Vou morder minha carne até que ela vire vegetal...
Irei dividir minha veias com os mendigos e transformar minhas areias em estradas de nuvens, vou pedir no minimo que o máximo enclausure meus desejos, e depois de sangrar beberei meu sangue com meu canudinho tapado, na sarjeta vou violar meu corpo para que me veja vivo...
Se eu não puder mais voar, arrombarei as portas de todos os muros, e em cada um de meus murros quebrarei um dedo, matarei meu vizinho e vou pedir pra minha mãe fazer pipoca e suco de uva, assinarei um contrato com canetas cor de merda, pegarei minhas vísceras e tomarei no copo de madeira, pra só depois fazer o que me pediu. Quebro todos os pratos e me escondo dentro da maquina de lavar roupas, ligarei o chuveiro e não tomarei banho, e se eu quebrar a torneira da pia como daquela vez não ria de mim sou desastrado mesmo...