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quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

No dia do enterro ele nasceu


Hoje senti meu espirito conversar comigo, acendi três cigarros de uma só vez para tentar me sentir um pouco melhor, respirei as palavras das arvores mas elas não me podiam dizer nada alem das folhas das pedras molhadas.
Deixei lembranças escritas na terra, era um indiozinho morto preso em uma flor na minha boca em forma de coração.
Agora vejo todos os soldados da paz se matando dentro de mim.
Respiramos todas as dividas e duvidas para nos perguntar quem realmente somos nas maiores das escadas em que se formaram as palavras que não dizem nada.
Uma grande vigília, eles me disseram...
Meu irmão, sou teu irmão ou será que não?
Quem estamos errados?
Existe uma paz na mentira...
E pra ser bem sincero eu somente queria estar em outro lugar diferente deste paraíso de águias, elas voam para dentro dos fios dos teus cabelos e nada está escrito no decorrer dos nossos escombros que se enrolam e se amarram em volta de um circulo de nada.
É, o vazio as vezes preenche o que sempre está cheio, alguém me perguntou sobre isso um dia e eu não soube responder, entendo, acho que ainda não sei...
Não luto a meu favor e nem ontem.
E sobre tudo aquilo que eu tinha dito antes, esqueça...
É tudo mentira.

Aqui não existem mais espelhos

Casa de espelhos inversos
Nos versos calados na descida da colina,
A falta de minha identidade
Cala qualquer tipo de sentimento,
Vejo meu reflexo verdadeiro,
Mas não mais me cortarei em pedaços.
E por onde passo não vejo mais significância real na realidade...